A CIÊNCIA DO VERBO STRESSAR
Orientações para gerires melhor o stresse no ensino superior.
Todos sentimos stresse, particularmente quando consideramos que não estamos capazes de enfrentar uma situação percebida como desafiante e complexa – a nossa resposta vai depender do nível de desenvolvimento da resiliência de cada um e, portanto, da forma como estamos preparados para usar os nossos recursos para resolver e avançar para um estado emocional mais confortável.
A resposta do stresse está ligada a uma função de manutenção da estabilidade – isto é, perante uma avaliação de risco (pode ser a sensação de fome, uma prova académica, uma perda significativa ou um acontecimento importante), o corpo tem uma resposta neurofisiológica e psicológica que procura levar a pessoa à ação no sentido de superar e voltar a um estado de equilíbrio. Quando o stresse se torna excessivo, a evidência mostra o impacto negativo no bem-estar e desenvolvimento, sendo fundamental aprendermos competências e estratégias eficientes na redução/gestão do stresse para promoção da qualidade de vida.
A CIÊNCIA DO VERBO STRESSAR
Há duas hormonas principais: (1) a adrenalina, produzida nas glândulas suprarrenais, prepara o organismo para a ação, elevando a tensão arterial e a entrada de oxigénio, sendo responsável pela resposta de fuga-luta-congelamento e (2) o cortisol, também produzido pelas mesmas glândulas, elevando o açúcar no sangue, para maior energia muscular.
SINTOMAS PROVÁVEIS
Quando estamos expostos a stressores que podem estimular a resposta do stresse no nosso corpo, podemos experimentar sintomas distintos e que se manifestam diferentemente em cada pessoa:
CAUSAS MÚLTIPLAS
Ainda que o risco/ameaça/exigência de uma situação dependa sempre da perceção de cada indivíduo, com toda a sua história e recursos, há uma lista de ocorrências que parecem aumentar o nível de stresse nos estudantes de ensino superior: